Às vezes é necessário. Em função de viagem, mudança ou até mesmo falecimento do tutor, precisa o mascote ser cuidado por outra pessoa. e agora, como adaptar o cachorro ao novo dono? E se ele não gostar? E se morder? E se ficar doente a ponto de não se alimentar?
Primeiramente, é importante se escorar em três fatores quando o assunto é adaptar cachorro ao novo dono:
- a idade do animal
- tipo de vínculo ele tinha com o dono antigo (próximo ou não)
- se o atual dono já era seu conhecido
Como adaptar o cachorro ao novo dono
Claro que cada caso é único, mas a maneira como foi o cachorro socializado com a família de seu tutor vai ser decisivo no sucesso da nova adaptação. Se o cachorro é apegado demais ao antigo tutor, ficará mais difícil ele querer, em um primeiro momento, estar ao lado de outra pessoa. Por outro lado, pode ser uma experiência benéfica. Ter outra pessoa, outros ares e outra rotina pode ser agradável ao cão. Agora é torcer os dedos e partir para a sessão abraço.
- Se o novo tutor é conhecido do mascote, procure dar tempo ao tempo. Pelo menos cão e tutor já se conhecem. Agora é esperar uma nova rotina se instalar;
- Se o novo tutor quer agradar o animal, é bom tentar descobrir sua antiga rotina. Fazer aquilo que ele estava acostumado a fazer, mais fácil será a criação de vínculos com o novo tutor;
- Se era um cachorro apegado ao dono, desses que dormem junto, o esforço terá de ser maior. Se o novo tutor não é chegado a esse tipo de intimidade, seria bom intensificar o contato físico durante o dia;
- Carinho nunca é demais. mesmo que tenha sido um animal criado no pátio de uma casa, a troca de tutor sempre é algo estressando. Sendo assim, manifestações de afeto sempre são bem-vindas;
- Dar agradinhos sempre é interessante. Fale com um adestrador sobre o melhor momento de dar petiscos para seu pet;
- Petiscos sempre alegram cães. Se ele não estava costumado com mimos e densos, pode ser interessante fazer uso desse recurso;
- Saiba, contudo, que em qualquer momento da adaptação, pode o cachorro sentir estresse ou ansiedade de separação. Se o animal parar de se alimentar adequadamente, uivar ou deixar claro que está deprimido, procure o veterinário para auxiliá-lo com medicação.
Conheça 3 diferentes situações que justificam um novo tutor
Existem 3 principais situações que se repetem quando o assunto é troca de dono. Algumas são mais fáceis de ser vivenciadas do que outras. Saiba em qual delas seu pet se encontra.
1)Viagem do dono
Se estamos falando apenas de troca de tutor, mas não de moradia, as coisas podem ser mais fáceis. Um jovem que vai estudar na Europa pode simplesmente desaparecer da casa e deixar seu mascote sob os cuidados de sua mãe. Embora sinta falta da rotina estabelecida com o antigo tutor, menor será o estresse do mascote pois se trata de pessoas conhecidas dele desde sua mais tenra idade. Aqui ele pode ficar triste por algumas semanas, mas vai entender que a vida continua. Entretanto, em caso de cães extremamente apegados, a saudade pode fazer com que ele não se alimente direito e até adoeça. Converse com o veterinário dele se o apetite desaparecer.
2)Falecimento
O mesmo vale para quando o dono morre. Se o cachorro era muito apegado você terá problemas. O animal obviamente vai sentir a ansiedade de separação, mas ainda assim estará em casa ao lado de pessoas que, assim como ele, parecem estar sentindo a falta de quem não volta mais. Cada família tem sua forma de elaborar o luto, mas certamente que estando ao lado dos seus, é necessário um pouco de esforço por parte de todos para suprir a carência e estabelecer laços com o mascote agora meio perdido em sua nova rotina.
3)Doação
Também acontece de o tutor, ao viajar, não ter família para deixar seu mascote. Por conta disso, precisa contar com um amigo ou novo tutor. Aqui as coisas começam a complicar porque além de tutor, troca também o animal de casa. E aí não se sabe se ambos terão química um com o outro. Além disso, o animal pode não se adaptar à casa. Animais mais jovens e sociáveis, aqueles que vão a parques e brincam com outras pessoas, tendem a se adaptar com mais facilidade a um novo tutor. Mas isso também não é uma regra. Se ele tinha um companheiro agitado e agora tem uma tutora que não sai de casa, ele vai sentir a diferença.
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