A freqüência ideal de banho em cachorro e gato é muito relativa porque não é tarefa fácil banhar um animal peludo. Da mesma forma, também é complicado fazer essa correlação quando seu pet é daqueles que basta ver água e para se esconder. Cabe lembrar que no ambiente natural, a frequência ideal de banho em cachorro e gato seria apenas de chuva. Cães, quando muito, ainda se aventurariam nas beiras de lagoas. Nesses locais, seus ancestrais buscavam água tanto para beber quanto para se refugiar do calor.
Conheça a pele e o pelo de seu pet
Por conta disso, pele de cães e gatos não foi programada para receber banhos frequentes, muito menos xampus e condicionadores. Por outro lado, viviam esses animais infestados de ectoparasitas, muitos dos quais fazendo-os sofrer com picaduras e ferimentos. Isso abria uma porta para infecções bacterianas na pele desses animais que por sua vez podiam levá-los à morte.
Em nosso tempo, dentro das casas e próximos ao convício humano, cães e gatos não precisam mais ficar expostos aos parasitas. Contudo, se faz necessário estarem limpos, uma higiene desejada quando se divide o mesmo tempo com pessoas.
Sendo assim, o que vale nos dias de hoje é o bom senso.
Cães peludos, uma semana após o banho já começam a cheirar mal. Também são eles os campeões quando o assunto é criar nós no pelo, um emaranhado que propicia o surgimento de fungos na pele. Cães de pelo curto não tem essa tendência, o que facilita a vida do tutor.
Para animais de pelo curto, contudo, a freqüência do banho pode ser quinzenal.
O inverno
Pode até levar até mais tempo do que isso, ainda mais se for inverno. Essa estação é menos sentida pelos animais de cobertura pilosa abundante porque funciona como isolante térmico. Por não terem um “pelego” nas costas, nos animais de pelo baixo o odor demora para aparecer. Mas se possui orelhas penduladas, como é o caso de alguns cães, o banho já não dura muito. Assim se faz necessário tratamento periódico nos ouvidos para ampliar o período de água no pelo.
Atenção à delicada pele do gato
No quesito banho, gatos exigem menos cuidados porque são animais reconhecidamente mais higiênicos. Mas se engana quem acha que todo bichano não é chegado a uma água. Existem gatos que apreciam uma ducha morna no lombo de vez em quando. Mas bem de vez em quando. Gatos peludos também não tem escapatória: eles criam maus odores e o pelo embola. Isso facilita a vida dos ácaros. A pele dos felinos tem o agravante de ser mais fina se comparada àquela dos cães. Sendo assim, não raro ela acaba se cortando até mesmo com o uso do pente, acidente que que faz da escovação um ato de muita delicadeza e paciência.
Banho medicinal
E, por fim, temos os banhos medicinais, quando o mascote tem indicação de veterinário para uso contínuo de determinado produto para garantir seu bem-estar. Aí se determina a frequência ideal de banho em cachorro e gato. Há mascotes que, independente da pelagem ser curta ou longa, apresentam seborréia. Além dela, outros desequilíbrios da flora do pelo e pele podem surgir se não atenuados com banho medicinal. Aí não tem jeito. É arregaçar as mangas e partir para a ducha que desde tenra idade do mascote deve ser feito de modo a ser agradável para vocês dois.
Quer saber mais? Veja aqui como dar banho em seu cachorro em casa.
Boa sorte!
Fotos pixabay
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