Como saber se meu cão tem vermes é a preocupação número 1 das mulheres quando o assunto são crianças. Quando pequenos, filhos costumam deitar e rolar com seus animais de estimação. Nessa época, só o nome verminose já causa arrepios. Embora crianças possam adquirir endoparasitas de diversas maneiras, seja por meio de alimentos, seja pela falta de higiene e contato com objetos contaminados, não raro a culpa recai nos mascotes.
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Mas como saber se meu cão tem vermes e é o vilão dessa história?
Segue abaixo algumas observações que vão fazer diferença na manutenção da saúde de seus mascotes e filhos:
Os sinais
Freqüentemente, a pergunta “como saber se meu cão tem vermes” surge quando seu pet é filhote. Isso porque animaizinhos com pelo seco, sem brilho e arrepiado, acompanhado de olhos também opacos e com remelas chama a atenção. Da mesma forma, barriga grande, cheia e redonda também é indicativo de problemas. Em filhotes com conformação física precária fica evidente que o que preenche aquele intestino não é comida. Com efeito, algumas vezes é possível até verificar a presença dos parasitas se mexendo entre as fezes do animal.
Outra questão é: filhotes SEMPRE devem receber vermífugo, ainda mais se provenientes de abrigo. A infestação pode acontecer via placentária e até por aleitamento materno, e assim se explica a preocupação.
Exame duas vezes ao ano
Ainda falando sobre filhotes, o ideal é fazer exame de fezes duas vezes ao ano, no verão e inverno, ou pelo menos uma vez, preferencialmente na saída do período de veraneio. Nessa época, os mascotes transitam mais com a família e mais intensos se tornam seus contatos com outros animais. Da mesma forma, jardins e ambientes de menor higiene, como a areia da praia, um berçário para muitos nematódeos, também são fontes de preocupação. Por isso que o exame é esclarecedor. É fácil, barato e atinge diretamente o problema, porque identifica o tipo de parasita do pet e diagnostica se ele está, de fato, parasitado.
Frequência e quantidade do remédio são importantes
Antes de tudo, uma vermifugação é dita eficiente apenas se o tutor seguir corretamente a recomendação veterinária referente a frequência e quantidade a ser administrado. É apenas depois disso é que você verá os vermes mortos nas fezes de seu pet.
Alguns parasitas não são visíveis a olho nu
Igualmente preocupante é a possibilidade de seu pet estar infectado, porém isso não pode ser visto. Existem parasitas visíveis a olho nu, como o nematódeo Ascaris lumbricoides, mas o Dypilidium, por exemplo, é um verme que precisa ter uma infestação mais severa para ser visualizado. A curiosidade e paciência do tutor também é válida. Se ele revolver as fezes do animal pode ver o verme minúsculo de cor branca. Aliás, animais que esfregam o ânus no chão podem estar sofrendo com isso.
Risco de desnutrição e anemia
Algumas espécies de endoparasitas vivem no intestino do animal sem lhe causar grandes problemas, apenas “roubando” o alimento. Porém, o ciclo deve obrigatoriamente ser rompido quando a espécie se alimentam do sangue do mascote. Como exemplo, cita-se novamente o Ancilóstoma, parasita que debilita seu hospedeiro de tal forma que pode levá-lo a morte por desnutrição e anemia.
Não use medicação em vão
Ironicamente, às vezes em que o animal é medicado contra parasitas que se quer existem. Tutores seguem um esquema de vermifugação em animais saudáveis imaginando que estão, dessa forma, deixando seus filhos longe dos vermes. Isso é tragicamente desnecessário porque mobilizar recursos e, no caso de infestações leves, pode causar resistência do parasita ao medicamento.
Procure orientação veterinária
Como cada um desses endoparasitas são combatidos com diferentes fármacos, é importante saber se o vermífugo que será usado é o indicado para uma verminose específica. Ainda que você consiga ver o parasita nas fezes de seu animal, o que deixa evidente a infestação, procure, de posse desse verme, buscar orientação veterinária para saber o produto mais indicado para seu caso.
Últimas considerações
Há situações ainda em que você percebe a presença de verminose nos seus filhos e não nos animais. Sendo assim, primeiramente, o que pode ter acontecido é seu pet ter um sistema imune mais fortalecido que as crianças, o que explica a falta de sinais aparentes. E em segundo, seus filhos podem ter se contaminado por meio de outra fonte que não seu animal de estimação.
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