Os filhotes da sua mascotes chegaram! A ideia parecia divertida, a insistência dos filhos ganhou a simpatia dos pais e agora quatro carinhas fofas ficam olhando para você, que tem a difícil missão de selecionar apenas um entre eles para permanecer no lar. E agora?
Postar uma foto em um grupo do WhatsApp já faz com que apareçam candidatos para adotar os pequeninos, mas isso não diminui a responsabilidade da família em escolher não apenas o filhote que vai ter o privilégio de viver no local onde nasceu, mas também as pessoas que vão cuidar dessas criaturas que ganharam seu coração.
O mais agitado, o mais gordinho, o mais calmo, o mais charmoso, aquele com uma mancha preta no pelo branco, o que corre atrás do rabo. São tantas particularidades que às vezes fica difícil bater o martelo. E o coração se aperta com a proximidade do dia em que os filhotes serão entregues para seus novos donos.
Vamos lá, uma coisa de cada vez.
Ainda na dúvida de quem vai ficar na família?
Uma boa maneira de restringir essa escolha é se sua mascote foi castrada após o parto. Se isso não ocorreu, duas vezes por ano, mãe e filho se tornarão um casal e lá vem filhotes outra vez. Ficar com uma fêmea elimina esse problema, mas isso não quer dizer que não haverá disputa de território, mais tarde, entre as duas. Via de regra é tranquilo: mães e filhas desenvolvem brincadeiras, dormem juntas e se fazem companhia. O desafio é a mais velha aguentar a energia para brincadeiras da mais nova que não a deixará em paz.
Se a ideia é esterilizar um deles, pode-se pensar em unir mãe e filho.
Se a família não está acostumada com um macho, talvez estranhe quando ele começar a marcar território e urinar em diferentes locais da casa. Um pouco mais de paciência e até mesmo um adestrador poderá orientar de perto como solucionar esse problema.
Se a dúvida permanecer, deixar os eleitos com a mãe por mais algum tempo é outra alternativa para verificar qual deles está melhor adaptado, o que acaba sendo bom para todos. Os irmãos que crescem juntos, se socializam. A mãe lentamente vai perdendo sua hegemonia e eles já não sentem a falta dela, o que ocorre por volta dos três meses de vida.
Eleito o mascote? Agora é preparar os novos donos para receberem os filhotes. Quanto mais meses de vida, maior a independência e disposição para brincar e estabelecer vínculos com seus novos donos.
Mas quem vai cuidar de seu filhote?
# Quando sua mascote estiver com os filhotes ainda na barriga, pode acontecer de amigos já se candidatarem a ficar com um deles. Fique atento aos pedidos.
# Meio caminho andado para se entregar sem remorso o filhote é para uma pessoa adulta que goste (muito!) de animais.
# Procure saber o histórico da pessoa em relação a mascotes anteriores e o tempo de vida deles.
# Cuidado com mulheres que têm filhos! Eles podem ser as melhores candidatas ou as primeiras a se estressarem com as novas obrigações, o que vai fazer seu filhote trocar de dono rapidinho sem ter seus critérios de seleção para deixá-lo feliz em um lar saudável.
# Indicações de amigos também podem valer a pena.
# Evite entregar para estranhos. Você pouco ou nada sabe de seu histórico com animais e pode perder o vínculo com seu filhote, o que causa certa apreensão.