Primeiramente, as doenças mais comuns na pele do cachorro começam com coceira.
Às vezes é um ligeiro desconforto no ouvido que cursa com coceira. E dois dias depois, prossegue o animal se coçando. Passada uma semana, seu cão já estava resmungando enquanto coça o ouvido agora com pele espessada e todo arranhado devido aos ferimentos causados pelas unhas das patas.
Mas pode ser em outro lugar. As frenéticas coçadas de um animal podem estar em outra parte do corpo e quase sempre remetem à presença de ectoparasitas, nossa famigerada pulga, seguida de perto pelo carrapato. Quando o assunto é pele de cães, atenção! Coceira pode ser algo sem muita importância ou a ponta de um iceberg que pode exigir tratamentos mais complexos e por um longo período de tempo.
Conheça as 5 doenças mais comuns na pele do cachorro
1 – Alergia
Dentre as doenças mais comuns na pele do cachorro, a campeã das reclamações em consultórios veterinários é a alergia à picada de pulgas. A medida em que o processo se prolonga, a cor da pele do cachorro sofre altera;cães na área afetada, marca característica dessa patologia. A coceira costuma ser na base da causa, local onde o animal não consegue se coçar com facilidade. Por conta disso, as pulgas acabam se alojando nessa região. Da mesma forma, a parte posterior das coxas e dorso também sofrem com isso. Nesses locais é possível ver as pulgas e a irritação da pele pode modificar a coloração que varia de vermelho à cinza. Queda de pelo nessa região é bastante comum. Aproveite o inverno, estação não favorável à reprodução desses parasitas, e acabe com esse problema que conta ainda com o precioso auxilio de anticoncepcionais para pulgas.
Ainda sobre o tema, outra alergia em cães pode ter origem alimentar. No entanto, esta se mostra mais difícil de diagnosticar pois precisa de uma anamnese bem detalhada. A troca de alimentação, contudo, pode conferir o diagnóstico.
Além da coceira de pele, outros sinais de alergia são espirros frequentes, rinites e olhos lacrimejantes.
2 – Micose
Os conhecidos fungos costumam ser oportunistas. O microorganismo, presente em objetos e até no solo, encontra terreno fértil em ambientes de pouca higiene e umidade. Animais jovens, cuja defesa ainda está em formação, costumam ser os mais atingidos. Uma das formas mais comuns de se desenvolver as micoses é através dos pelos embolorados que deixam a área sem a oxigenação adequada, o que é péssimo para a saúde da pele. Para fungos, a recomendação é bastante específica e necessita de medicação oral. Da mesma forma, seu pet terá de tomar banhos medicinais e fazer “aquele” corte de pelo para que fique bem baixinho. A seguir amais lgumas recomendações:
# Não permita que seu pet fique molhado por muito tempo.
# Não o agasalhe molhado
# Evite contato com animais doentes
# Mantenha a higiene do local
# Permite a pele ventilar não usando roupas abafadas por muito tempo sobre o pelo do animal
3 – Sarnas
Existem diferentes tipos de sarna como a demodécica, a sarcóptica e a otodécica, esta restrita ao pavilhão auricular de seu pet. Assim como a demais dermatites, a coceira é frequente e traz suas complicações. Uma delas é fungos e infecções bacterianas que se instalam na pele injuriada.
A maneira mais fácil de ser a sarna transmitida é por meio do contato do animal doente com o sadio e isso vale para o ser humano. Pequenas coceiras nos braços após tratar ou tocar em animais contaminados nada mais é do que o próprio ácaro tentando penetrar na pele humana. Mas não se assuste: via de regra elas não encontram em nossa pele a reação enzimática necessária para fazer sobre nosso tegumento o que faz nos cães.
As sarnas precisam ser diagnosticadas com o auxílio de exames complementares, como o raspado de pele. Uma vez diagnosticadas, os tratamentos são específicos e em alguns casos se prolongam por muito e muito tempo, como na sarna demodécica.
4 – Dermatite canina
Causadas por bactérias, a infecção bacterina pode ser efeito secundário à picaduras e coceiras frenéticas que escarificam a pele e favorecem à contaminação. Porém, algumas doenças sistêmicas alteram o metabolismo dos hormônios. Da mesma forma, alteram também outros elementos que constituem uma barreira de proteção à pele, podendo igualmente promover a infecção. Presença de pus na pele é algo que precisa ser por um médico veterinário investigado para dar início ao tratamento adequado e prevenir novas infecções.
Uma outra dermatite que acomete cães é a chamada atópica. Na verdade, trata-se de uma hipersensibilidade que o animal apresenta a determinado agente que pode ser orgânico, químico ou físico. Logo, carpetes, sabonetes e perfumes podem ser os vilões dessa história. Outra manifestação da doença se dá pelo estresse. Animais submetidos a longos períodos de depressão podem apresentar certa fixação por uma área de corpo, como as patas. Por conta disso, nem sempre é tarefa fácil descobrir de onde vem o causador de uma dermatite atópica, patologia que exige muita paciência do proprietário para ser atenuada.
5 – Problema hormonal
Desequilíbrio hormonal também pode ser a causa de problema dermatológico de seu pet. Embora pouco comuns, hipotiroidismo e hiperadrecorticismo são algumas patologias que cursam com alterações dermatológicas. Primeiramente, observa-se alteração de peso e coloração da pele de seu mascote. Mais tarde, contudo, pode perder pelo em áreas específicas do corpo caracterizando a doença. As doenças hormonais são mais complexas de serem diagnosticadas e é necessário contar com a experiência do profissional.
Ainda assim, o médico-veterinário precisa se valer de alguns exames complementares para fundamentar o diagnóstico. O tratamento é medicamentoso, e o desaparecimento dos sintomas bem como a dosagem a ser administrada merecem verificações regulares. Conforme passam os dias, esteja atento à pele seca, seborreia e queda de pelos em seu pet. Lamber excessivamente uma área do corpo também pode significar dor.