Nesse frio de renguear cusco, é importante saber como proteger cachorro e gato do frio. Isso porque se engana feio quem acha que animais são resistentes às baixas temperaturas. Por conta disso, tutores acabam perigosamente negligenciando os cuidados com o inverno. Nos estados norte-americanos onde o inverno é mais rigoroso, campanhas lembram os tutores de colocar seus mascotes para dentro de casa, e, não sendo possível, que não se esqueçam de providenciar agasalhos e casinhas com telhado e porta estreita, uma forma de ajudar a manter o calor para que os animais não congelarem durante a madrugada.
Ademais, quem vê fotos de cachorros focinhos brincando no meio da neve se esquecem que à noite, sem os minguados raios de sol, o cenário muda. A verdade é que animais sofrem com o frio. Aqui no sul, cães podem desenvolver ferimentos nas almofadinhas plantares, aquela parte preta embaixo das patas, além de gripes, resfriados e até pneumonia.
Dicas de como proteger cachorro e gato do frio
Primeiramente, é sabido que cachorros gordos resistem mais ao frio do que seus colegas magrelinhas. Algumas raças, como o Golden Retriever, ainda tem pré-disposição para engordar, o que facilita a vida deles no inverno. Já os Dobermans, magrinhos por natureza, precisam de cuidados extras. Mas quanto de gordura é necessário acumular?
Saiba que o satisfatório nessa época do ano para um cão de porte médio a grande é que essa camada apresente aproximadamente um dedo de espessura. Assim, dê uma “pinçada”com os dedos no lombo do seu cachorro e veja por onde anda esse reforço. Um veterinário tem mais prática nesse assunto.
Para buscar essa preciosa camada extra, recomenda-se aumentar a quantidade de ração no inverno, em especial aos cães de guarda, aqueles que pernoitam fora de casa, em pelo menos 15%, dependendo da conformação física atual de seu pet.
Já os gatos não sofrem tanto desse mal. Animais de pequeno porte, eles costumam ser recolhidos para dentro das casas de seus tutores.
2)Roupa
Uma proteção física para o frio dispensa apresentações. Assim, procure uma roupa de tecido confortável, como soft e malha. Esqueça capuz, cinto e fivela. Dê preferência a uma roupa quente e ligeiramente folgada para que seu pet não tenha os movimentos limitados. O mesmo vale para gatos. Se você protege algum bichano de rua e não pode abrigá-lo em casa, uma roupinha já pode ajudá-lo a se manter aquecido. O cuidado fica por conta dos nós do pelo. Não coloque jamais roupa em cães e gatos com o pelo umedecido porque isso contribui para a proliferação de fungos. Ao amanhecer, havendo sol, o bom é tirar a roupa e recolocar à noite.
3)Estufas e Ar-condicionados
Embora aqueçam os pet, estufas podem potencializar a desidratação em animais mais velhos e nos filhotes. Fique atento também ao nariz seco ou rachado de seu mascote que precisará de hidratação se ficar em ambiente climatizado. E atenção redobrada à entrada brusca de ar frio na casa. Isso pode trazer malefícios ao aparelho respiratório de seu pet e alguns podem desenvolver rinites nesse período. Se for assim, converse com o veterinário se começar a sessão de espirros e olhos lacrimejantes.
4)Acesso aos refúgios
Seu mascote dorme no porão? Fica em cima de um cobertor dentro da garagem? Então lembre-se disso e não coloque obstáculos nos locais que servem de refúgio para os animais nos dias de frio. Deixe a porta da casinha livre para o acesso. Para quem permite entrada e saída de felinos em casa, certifique-se de que o acesso à moradia esteja aberto e sem impeditivos.
5)Sol
Saiba ainda que, sempre que possível é interessante facilitar o acesso ao seu mascote para ambientes banhados pelo sol. Eles nem pensarão duas vezes para “lagartear” sobre uma superfície aquecida diretamente pelos raios solares.
E preste atenção!!!
Ainda que estejam protegidos, filhotes e os animais mais velhos são os mais sensíveis às baixas temperaturas. Evite trocas bruscas de temperatura e não vacile em intensificar os cuidados. Isso porque eles realmente podem perder a vida durante à noite.
Além disso, mesmo animais geneticamente selecionados para suportar o frio necessitam de tempo para se preparar para esses dias. Isso porque a adaptação se faz de forma gradual e progressiva. Por conta disso, subpelo e acúmulo de gordura podem estar atrasados. Se foi seu caso, estude a possibilidade de colocar seu pet para dentro e casa. Para aqueles que precisam ficar na rua, como cães de guarda e gatos comunitários, não é um tapetinho velho que vai resolver o problema. Para protegê-los do sereno e da geada, abuse de roupas, casinhas e cobertores.
Por fim, animais submetidos ao frio sofrem as consequências da hipotermia, o que já é meio caminho rumo a uma clínica veterinária.
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