Às vezes demora para cair a ficha. Isso porque não existe um sinal clássico para saber se o cachorro tem diabetes. Nem sempre é fácil e não existe uma regra lógica para o aparecimento dos sinais. Muitas vezes o diagnóstico de cão diabético só aparece depois de uma internação por motivos que pareciam não ter conexão alguma um com o outro. Mas de repente, você – ou o veterinário – se dá conta de que os problemas não são isolados, mas um conjunto de sinais compatível com diabete canina.
Sinais de diabetes em cães
Primeiramente, suas principais queixam tendem a ser:
- fome de leão
- sede
- faz xixi com mais freqüência e maior quantidade
- apesar da fome, ele emagrece
- cansaço frequente
- catarata
Para saber se o cachorro tem diabetes preste atenção ainda nos animais com mais de 8 anos e sedentários. Ademais, diabetes canina não é doença nova no universo pet. Antigamente cães também tinham diabetes, só não era diagnosticado e eles acabavam morrendo.
Por que o cachorro fica diabético?
O cachorro se torna diabético quando o pâncreas reduz ou pára de produzir insulina, o hormônio responsável pelo transporte da glicose para o fígado. Na falta dele, a glicose sobe a níveis estratosféricos no sangue do cachorro e passa até mesmo a se depositar em locais onde não se esperava sua presença, como no olho. Sendo assim, o excesso de manitol no globo ocular nada mais é do que excesso de açúcar no sangue que acaba comprometendo a visão do animal.
Algumas raças se mostram com pré-disposição e isso pode valer para cães mestiços. Labrador, Lulu da Pomerania, Poodle, Dachshund, Beagle e Schnauzer são alguns exemplos. Mas qualquer cão mais velho pode estar desenvolvendo a doença e isso também vale para cadelas com distúrbios hormonais. Isso porque os hormônios femininos podem agir negativamente sobre a insulina exógena. Por conta disso, uma das terapias instituídas em cadelas diabéticas é a castração.
Outros sinais de diabetes em cães
Antes de saber se o cachorro tem diabetes, esteja ciente de que o excesso de açúcar no sangue é prejudicial a outros órgão, isso independente de ele estar doente ou não. Isso porque a insulina pode estar com seus níveis alterados, mas não parou totalmente sua produção. E por conta do excesso de açúcar, seu pet pode estar tendo os seguintes problema
- cegueira
- cicatrização retardada de ferimentos
- complicações renais
- complicações cardíacas
- problemas de circulação
Como tratar diabetes em cães
Por fim, o tripé responsável pela manutenção da vida do seu mascote é:
- insulina
- exercícios
- comida dietética
A priori, um cão diabético precisa de acompanhamento tal qual um ser humano. Isso porque devem as doses sempre serem revistas e adaptadas à realidade daquele paciente. A partir do diagnóstico, a alimentação do seu pet deve ser regrada, dietética e fornecida conforme peso e atividade física diária do animal. Por conta disso, é interessante revisar a dose a cada 3 meses no máximo. E gostando ou não, seu cachorro vai ter de começar a se mexer. A terapia se faz necessária porque cão diabético precisa queimar a glicose para controlar a diabete.
Mas não pense agora que é para fazer maratona com seu pet diabético. Pergunte ao veterinário a quantidade de minutos diários que seu cão deve se exercitar. Isso geralmente é dividido em duas tomadas ao dia. Essa quantidade de calorias queimada precisa estar em conformidade com a dose de insulina aplicada, assim como o alimento ingerido. E não é da noite para o dia que você obtém um melhor controle. São necessárias alguns ajustes até você conseguiu a dose ideal de insulina para seu pet.