As doenças mais comuns dos cachorros vão depender da região onde eles moram, a classe social dos tutores, bem como a dedicação e cuidados que eles destinam aos seus pet.
Isso porque em localidades de baixa renda, o índice de vacinação dos animais de estimação é bem menor se comparado àquele dos animais cujos tutores têm recursos para não apenas vacinar mas acompanhara o calendário de vacinas. Isso explica porque cachorro que vivem em comunidades têm maior incidência de morte devido às doenças infecto-contagiosas. Ainda nessa linha de raciocínio, cabe lembrar que carrapatos e ratos também são vetores de doenças para os animais domésticos, e assim, mais uma vez, maior é a exposição de animais que vivem em condições insalubres, em especial cães de vida errante, aqueles que não tem tutor.
As doenças mais comuns dos cachorros de comunidade
Sendo assim, como as doenças mais comuns dos cachorros dessas localidades pode-se esperar:
- cinomose
- parvovirose
- leptospirose
- erlichiose
- hepatite infecciosa canina
- sarna
Embora a sarna não mate um animal, a coceira promovida por sua movimentação faz com que o cão escarifique a própria pele. Isso abre a porta para outras infecções promovidas por bactérias, essas, sim, com poder destruidor.
Por outro lado, animais que mantém a vacinação em dia, e, de praxe, recebem alimentação adequada ao seu biotipo e a sua idade, sucumbem mais por problemas advindos com a idade, a saber:
- câncer
- doenças cardíacas
- doenças respiratórias
Doenças mais comuns de cachorros de regiões de lagos e sítios
É importante fazer uma nota sobre a região topográfica em que onde mora o cachorro. Áreas lacustres podem albergar mosquitos, e então passa esse mascote a ficar exposto a doenças trazidas por eles como a Leishmaniose, um problema endêmico no estado de Santa Catarina, mas que também já é encontrado em outras regiões lacustres em número bastante elevado.
Animais de fazenda também podem adoecer em função da doença do carrapato não apenas de cão, mas também de boi e até de animais silvestres como o gambá. Embora os carrapatos sejam específicos de cada espécie, na falta de repasto sangüíneo, alguns podem se adaptar ao organismo do cachorro. O aparelho bucal desses carrapatos injetam, por meio de sua saliva, alguns microorganismos extremamente perigosos para cães. Embora nem a Leishmaniose, nem a erliquiose e babesiose sejam transmitidas diretamente do cão para os seres humanos, o peso da infestação, associado a outros fatores, pode ser muito para garantir a sobrevivência do animal.
As doenças mais comuns dos cachorros dependem também da genética
No entanto, é sabido que a herança genética para alguns tipos de doenças, o que inclui câncer, também deve estar presente para que os animais desenvolvam as doenças que se repetem nos membros d determinadas famílias. Isso vale também para diabetes, disturbas renais e do coração. Sendo assim, a gama passa a ser bastante variada, uma vez que câncer, por exemplo, pode envolver diferentes células do organismos. da mesma forma, patologias envolvendo rins, fígado, pâncreas, coração e pulmão passam a ser de toda ordem.
O que deve ser levado em conta ainda é não apenas a raça do animal – o que estatisticamente favorece o surgimento de uma ou outra patologia – mas aqueles que são mestiços desses animais ditos de raça pura. Sabe-se que cães da raça Pastor Alemão sofrem de doenças articulares coxo-femurais. Também de articulação sofrem cães da raça poodle, porem é o joelho quem costuma ser afetado. Cães Dálmata sofrem com ácido úrico e os West Highlander White Terrier têm forte tendência a problemas dermatológicos, assim como o Sharpei. Se é assim, procure saber, mesmo sendo seu cão mestiço, as principais patologias encontradas na raça de seus antepassados. Isso porque a genética pode explicar o surgimento dessas doenças em seus mascotes.
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