Regras para viajar com animal de estimação? Sim, e são muitas.
Já falamos aqui, nas férias de julho, que quem quisesse levar seu pet para passar o Révéillon no exterior, dependendo do país, talvez tivesse de fazer exames de sangue já no mês de setembro com vistas àquele período. Mas o inverno é uma estação distante demais para se pensar o que fazer no final do ano. E só agora, com o Natal chegando, é que bateu aquela vontade de ir de mala, cuia e pet fazer uma visita-surpresa para a irmã. Só um detalhe: ela mora há 700 quilômetros de distância da família.
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Por outro lado, o bom é que o Brasil é bem grande e muitos podem ser os destinos para os pets sem grandes burocracias. Contudo, o tutor precisará sempre portar a carteira de vacinação antirrábica em dia. Além disso, deve estar acompanhada pelo atestado de um médico veterinário, credenciado pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária. Este documento tem validade de até dez dias. Ou seja: na hora de voltar, se ultrapassar esse período, você deverá procurar um profissional na cidade onde estiver para um novo atestado. Não é exagero, é questão de zoonose, de saúde pública os animais viajarem sem oferecer riscos à população. É por isso que regras não podem ser negligenciadas.
Animal de estimação viajando no ônibus
Quem vai se deslocar de ônibus para outra cidade deve acondicionar o mascote em uma caixa de transporte. Obviamente deve ser adequada ao seu tamanho e estar em conformidade com as regras da companhia. Primeiramente, é necessário se informar junto à empresa quais são regras específicas sobre transporte animal (peso e tamanho. Dito isso, saiba que varia em poucos centímetros de uma empresa para outra. De qualquer forma, o pet não embarca sem os documentos descritos acima.
Animal de estimação viajando no carro
Mesmo que esteja dentro de seu automóvel, você deve acondicionar seu gato em uma caixa de transporte. O mesmo vale para cães de pequeno porte. Se seu mascote é de raça grande, é permitido levá-lo no banco de trás, desde que devidamente protegido pelo adaptador de cinto de segurança. Aliás, acessórios para viagem é o que não falta em pet shops.
Animal de estimação viajando de avião
Informe-se, e com muita antecedência, sobre as regras da companhia que se pretende viajar. Saiba que pode haver a necessidade de sedação. Outrossim, seu pet pode até viajar na cabine, também acondicionado em caixa de transporte. Contudo, existem restrições sobre essa possibilidade e não costuma ser mais de um pet por vôo. Saiba que a prioridade são cães de serviço, como cães-guia.
Lembrando que:
Os países do Mercosul permitem o trânsito de animais com o Passaporte para Cães e Gatos. Esse documento emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) contém todos os dados do animal. Ademais, seu pet deve ser chipado antes de deixar o Brasil. Países como Uruguai e Paraguai estão atentos para a leishmaniose, doença para a qual os cães brasileiros precisam apresentar exame sorológico negativo.
O atestado de saúde têm validade até o aeroporto internacional e o despacho é realizado pelos fiscais do MAPA. Este é o órgão para esclarecer dúvidas através de agendamento. Essa é uma maneira segura de buscar informações sobre as exigências sanitárias de outros países. Para a União Europeia, por exemplo, os trâmites antes de deixar o Brasil podem demorar quatro meses para ser concluídos. ,Da mesma forma, Canadá e Estados Unidos também têm regras próprias.
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