Assim que é diagnosticado diabetes em seu mascote, lamento informar, mas você vai ter de aprender como tratar diabetes em gatos. O equilíbrio passa a ser delicado e qualquer petisco fora de hora atrapalha o que foi previamente prescrito. Isso porque a hiperglicemia, ou seja, altos índices de glicose no sangue, faz um mal danado para seu felino tal qual o faz para seres humanos.
Enquanto a maioria dos felinos tenha a diabetes tipo II, aquela vista em animais mais velhos e obeso – quando a produção de insulina se mostra ineficiente para controlar a glicemia – nos mais jovens tem aparecido a diabetes tipo I. Com o auxílio da insulina, a glicemia volta a níveis mais aceitáveis. Assim, o fantasma do excesso de açúcar no corpo do ser bichano começa a arrefecer.
Como tratar diabetes em gatos.
A produção insuficiente ou nula de insulina pelo pâncreas do gato faz com ele tenha os mesmos sintomas da diabetes que você vê em um amigo seu, por exemplo. Sendo assim, seu gato vai necessitar dos mesmos cuidados.
Mas para isso seu gato terá de tomar insulina.
Embora em seres humanos dieta e hpoglicemiantes orais tendem a controlar a doença, em felinos passa ser mais interessante a aplicação de uma dose conhecida de insulina. Isso mesmo quando o ela é do tipo II. Essa necessidade inicial de insulina é obtida por meio da avaliação do veterinário. Mas adianto que, mesmo no tipo II, pode ser mais interessante garantir uma dose conhecida de insulina por dia do que depender da boa vontade do gato em ingerir hipoglicemiantes e se manter ativo fisicamente. Isso é particularmente complicado em gatos velhos e obesos, razão pela qual alguns colegas preferem o uso de insulina, pelo menos em um primeiro momento, até estabilizar a glicemia.
Falando em exercícios, esse passa a ser recomendado como parte do tratamento ao seu bichano, assim como alimentação dietética. A partir de então, seu mascote passa a ser monitorado por um veterinário até definir a dose de insulina diária de manutenção. Da mesma forma, a visita ao profissional deve ser regular e nunca com intervalo maior do que 3 meses. No início, porém, poderá ter de ser semanal. Em casos não tão severos, é possível o gato deixar a insulina e fazer uso de hipoglicemiantes. Mas só com o passar do tempo, e sob supervisão de um veterinário, é que pode seu felino ter o tratamento modificado.
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