Não tem muito o que fazer quando a cadela não quer cruzar que não seja esperar. Sim, e é bastante angustiante. Você ali, torcendo para um sinal positivo, e cadela só dando patada no macho. Mas saiba que existem alguns fatores que podem estar inibindo a performance de sua mascote. Aqueles que se referem ao ambiente e manejo é que ainda podem ser alterados. Da mesma forma, colocar a cadela para cruzar logo depois de iniciado o sangramento vaginal também pode estar sendo um fator limitante (temporário). Quando essa é a questão, sua mascote colocada precocemente para acasalar, ocasião em que os hormônios ainda não estão no pico de sua concentração, vai ser resolvida com o passar dos dias.
Contudo, se sua mascote é marinheira de primeira viagem, ou se realmente não gostou do odor do parceiro, não tem o que fazer quando a cadela não quer cruzar a não ser esperar outro cio e trocar o macho.
O que fazer quando a cadela não quer cruzar
- Ela foi levada à casa do parceiro? Experimente o contrario, leve-o para a casa dela;
- Sua cadela começou a sangrar 3 dias atrás? Espere mais dois dias, e depois mais dois, se ela insistir em rejeitar o macho;
- O macho que você escolheu não é grande demais em relação a sua cadela? Ela doe estar sentindo dor ao coito e, por conta disso, resolveu se sentar e não arreda pé do mesmo lugar;
- Ela está no primeiro cio ou tem menos de 18 meses? Talvez seja hora de deixar sua cadela crescer mais um pouco e sentir-se à vontade ao lado de outro cão;
- Procure um especialista em reprodução animal e relate o fato. Ele fará outras perguntas, visitará o ambiente e assim terá condições de opinar sobre a situação.
Outras razões que podem justificar porque cadela não quer cruzar
Questões anatômicas, como atresia de vulva, podem estar comprometendo a libido de sua mascote. Cadelas com vaginas muito estreitas costumam fugir do acasalamento.
Mas existem cadelas que realmente não se socializam com machos. Isso pode ter a ver com a história pregressa delas, fatos que se quer você teve conhecimento. Porém, o que quer que tenha acontecido foi forte o suficiente para que ela relacionasse acasalamento – ou presença de outro cachorro – como algo assustador. Se isso se repetir nos cios subsequentes, e tendo sido trocado o macho e levado ele até a casa dela – e vice-versa-, o melhor é pedir orientação para profissionais que trabalham com reprodução canina. Eles estudam o ambiente e a histórias dos animais podendo fornecer boas dicas.