É, não falta mais nada, até cachorro pode ter hemorroida. Mais do que isso: as causas são as mesmas que geram o prolapso da mucosa retal em humanos e pode doer – e muito! – no cachorro. Por conta disso, hemorroida em cachorro é algo que não deve ser negligenciado. Isso porque esta parte prolapsada pode ficar com a oxigenação comprometida e acabar por necrosando o tecido exposto, o que causa consequências ainda piores.
Como saber se meu cachorro tem hemorróidas?
Não é nada difícil perceber que seu mascote está sofrendo de hemorróidas. Os cães que têm hemorróidas costumam mostrar muito desconforto ao assumirem o ato de defecação. Alguns ficam dando “voltinhas”e retardando o momento da defecação enquanto outros emitem grunhidos de diferentes intensidade revelando que está sendo doloroso expelir as fezes.
Às vezes as hemorróidas em cachorros ficam meio escondidas em função do pelo e até da anatomia. Mas assim que se higieniza o local, já pode ser possível visualizar a mucosa prolapsada que está causando o problema.
Por que o cachorro tem hemorroida?
Diferentes são as razões para explicar a presença de hemorróidas em cães e diarreia costuma ser uma delas. Claro que fatores genéticos podem estar presentes, como a frouxidão dos tecidos naquela região, o que facilita o estrangulamento de algum vaso sanguíneo de grosso calibre. Uma passagem muito rápida do conteúdo pela intestino também facilita essa exposição, e animais que não receberam vermífugos podem ser candidatos a desenvolver prolapsos da mucosa anal no futuro.
Pode acontecer de o animal estar expelindo algum objeto estranho que deglutiu durante uma brincadeira, um pedaço de brinquedo, por exemplo, podendo constituir uma outra forma de danificar a porção distal do reto.
Um outro exemplo pode ser uma obstrução intestinal causada por vezes ou também por corpos estranhos, o que acaba por exigir do animal muita força para defecar, o que, nessa situação, facilita o prolapso.
Se você observar no ânus do seu pet algum tipo de inflamação que provoca vermelhidão, pode acreditar que o cachorro tem hemorroida. No entanto, será que isso realmente é possível? Existem alguns transtornos confundidos com hemorroida em cães? Como isso pode ser tratado?
Para obter todas as respostas para essas perguntas, não deixe de ir ao veterinário logo os que sintomas de inflamação aparecerem. Assim, você evita uma possível dificuldade no tratamento e deixa o seu pet sempre saudável.
Além disso, confira este conteúdo que irá te ajudar a entender se o cachorro realmente pode ter hemorroida e como tratar esses casos. Aproveite e boa leitura!
Afinal, cachorro tem hemorroida?
De maneira geral, não há provas sobre hemorroidas em cachorro. No entanto, há casos muito específicos, como alguns tumores na área anorretal, que se assemelham com as hemorroidas.
Isso porque eles podem modificar, aumentar a pressão, inflamar e prolapsar toda a região anal. Esse seria o único quadro em que poderíamos confundir esses tumores ao lado do ânus com as hemorroidas.
Mas é necessário atenção, já que eles podem evoluir se não houver tratamento. Ou, ainda, se coincidirem com outros aspectos de constipação ou presença de parasitas no seu cão, podem se tornar grandes problemas.
Portanto, no sentido real da palavra hemorroida, os cachorros não sofrem com elas. Isso porque elas são conhecidas também como “almorreimas”.
Ou seja, são veias que inflamam no reto ou no ânus e se desenvolvem através dos esforços ao defecar ou pelo aumento de pressão durante a gravidez. Além disso, podem surgir sem que haja um motivo especial.
Assim, normalmente, é uma disfunção ocorrida em humanos, causada pela conformação anatômica.
Nos cachorros, por sua vez, isso ocorre de maneira inteiramente diferente, já que a sua disposição se encontra horizontalmente, enquanto a dos humanos possui a característica vertical.
Dessa forma, não existe hemorroida em cachorro.
Como tratar doenças semelhantes à hemorroida em cachorro?
Se o seu cachorro apresentar inflamação, desconforto na hora de defecar ou vermelhidão, descarte a ideia de hemorroida em cães.
Normalmente, esses problemas são prolapsos retais ou, em alguns casos, se relacionam à presença de parasitas intestinais que provocam diarreias.
Consequentemente, há irritação no ânus pelo número elevado de defecação, assim como coceiras causadas por esses parasitas.
Como já vimos que cachorro não tem hemorroida, falaremos sobre situações de prolapso retal ou infecções, às quais podem se assemelhar a hemorroida em humanos.
Embora haja remédios populares encontrados em vários pet shops para tratar dessas situações, não é recomendado substituir a ida ao consultório veterinário pela administração de pomadas. É o profissional quem deverá indicar o melhor tratamento tópico.
Afinal, é ele quem poderá escolher o medicamento ideal e necessário para resolver a situação. Então, qualquer um dos cremes caninos para irritação no ânus precisa passar por avaliação de um especialista.
Suponhamos que, ao aplicar um creme sobre o prolapso retal, o problema não seja resolvido. Pior ainda, o tecido pode necrosar pela falta de tratamento.
Dessa forma, em caso de existir uma infeção e confundirmos a utilização de uma pomada, ao invés de um antibiótico, a situação poderá se agravar para um fístula, então o veterinário é extremamente necessário.
É possível evitar o prolapso retal em cães?
Existem algumas formas de prevenção do prolapso retal em cães. A primeira delas é o cuidado com alimentação do animal. Portanto, o tutor deve investir em um cardápio de qualidade para o cachorro.
Outro fator que pode ser uma das soluções para o prolapso retal é a aplicação do vermífugo para cachorro. Dessa maneira, você evita problemas com vermes e controla as glândulas renais, bem como desparasita regularmente o animal.
Você também não pode se esquecer de oferecer uma hidratação adequada. E, principalmente, manter visitas frequentes ao veterinário, para ele verificar se está ocorrendo tudo bem com a saúde do seu amiguinho.
Segundo alguns especialistas, se o cão já tiver histórico de prolapso retal, o tutor deve relatar a situação ao veterinário nas consultas frequentes.
Assim, o animal terá essas regiões bem examinadas, o que reduz as chances de reincidência.
A presença de pedaços de ossos ou plástico que foram mastigados e engolidos (corpos estranhos) e, após passagem pelo trato gastrintestinal, ficam presos no final do intestino, também estimulam o animal a fazer muita força na tentativa de expulsá-los podendo ocorrer o prolapso de reto.
Animais com prolapso retal recorrente precisam passar por uma inspeção geral para descobrir uma possível causa primária, como alguma doença intestinal crônica que resulta em diarreia persistente.
A reposição deve ser feita o mais rapidamente possível para evitar o comprometimento deste órgão, normalmente sob sedação. Apenas o profissional poderá confirmar o diagnóstico e avaliar o grau de acometimento. Quanto mais tempo essa região fica exposta, maiores são os danos e a dificuldade de tratamento.